domingo, 27 de fevereiro de 2011

2010 Fechado Para Balanço - Parte 2: Álbuns

Você provavelmente nem lembra de alguns artistas da lista abaixo que apareceram recentemente (Hurts, Marina And The Diamonds, Miami Horror), imagina se vai lembrar dos discos. Bom, culpa da volatilidade dos tempos (ou seja, da Internet - se é pra escolher um bode expiatório). As coisas vem e vão com muita rapidez. E como seu HD já está empaturrado com as fotos em alta resolução das suas férias em Trancoso, pra que ficar ocupando espaço com discos do longínquo ano de 2010, se em 2011 vai aparecer muito mais coisa boa pra descartar? Bora.

The Suburbs
> Arcade Fire: Eles não perdem a mão, não tem jeito. Uma e outra chatinha, mas uma nota 8 pra um disco gravado no Século 21 é um acontecimento.  Swim > Caribou: Canadá e Austrália são o futuro do pop? Sei lá, mas Daniel Snaith encontrou o elo perdido entre ousadia e facilidade pop.
Crystal Castles > Crystal Castles: Posudos, esquisitos, junkies. Cabe tudo nessa dupla canadense. E o som atiça. Ô se atiça.
Plastic Beach > Gorillaz: Entupindo os créditos com "Featuring...", o esperto Damon Albarn garantiu o melhor álbum da ban... digo, projeto Gorillaz.
Happiness > Hurts: Olhares pro vazio, pompa, afetação e música boa. A receita do tecnopop como nós (os trintões) conhecemos está toda aqui.
The Family Jewels > Marina And The Diamonds: A melhor trilha sonora para a faxina da casa de 2010, disparado.
Heligoland > Massive Attack: O Massive de sempre é tudo que nós queremos. Nublado, tenso, enigmático.
Illumination > Miami Horror: House, rock, progressivo, synthpop... o esmerado trabalho de produção de Ben Plant é digno de um tapeceiro persa.
20Ten > Prince: Marrento é ele. E daí? Continua sublime. Sem enrolação, um disco de 10 faixas com 8 sensacionais. Pro Prince, é uma média no mínimo aceitável.
Oversteps > Autechre: Quando a gente pensa que não existem mais timbres inexplorados, surge esse milagre da eletrônica.


"Celestica" de Crystal Castles: eles sabem amaciar de vez em quando.