Por trás dessa lente tinha um cara legal.
E agora, Richard Melville Hall? O que fazer quando sua obra torna-se irremediavelmente repetitiva?
Bom, eu não sei. Não dá pra dizer que o negócio é voltar a usar violões, que a bela coleção de sintetizadores e drum machines dele estão obsoletos e deixa a Lady Gaga tomar conta do campinho. Mas que Moby precisa se reinventar urgentemente, precisa. Ou isso, ou periga seu próximo álbum (Destroyed, programado pra Maio) passar batido como seus recentes lançamentos.
Be The One é um EP de três faixas lançado em Fevereiro e precede o disco novo. Fácil notar que Moby tem andado em círculos ultimamente: aqui ouvem-se os mesmos sintetizadores sinfônicos e grandiosos que crescem devagar e vão se espalhando pelo ambiente acompanhados por batidas não muito agressivas. Papel de parede pra pista de dança. Em 1991 ("Go") o efeito foi devastador, mas lá se vão 20 anos. Disponível para download gratuito no site oficial.
"Sevastopol": mais do mesmo.
É bem verdade que Moby parou de me impressionar lá em 2005. o wait for me até que foi legalzinho.
ResponderExcluirConcordo, Daniel. Penso que aquele Moby que emocionava está na épica "One Time We Lived" - essa sim uma pop song que faz jus ao talento do cara - e ela entrou só na Deluxe Edition do "Wait For Me".
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