Que 1997 foi aquele pra eletrônica? Álbuns do naipe de Dig Your Own Hole do Chemical Brothers, Homework do Daft Punk, New Forms do Roni Size, Ultra do Depeche Mode; singles fantásticos como "Le Soleil Est Pres De Moi" do Air, "Free" da Ultra Nate, "Spin Spin Sugar" do Sneaker Pimps... e um divisor de águas chamado The Fat Of The Land do Prodigy. O britânico Liam Howlett - o faz-tudo do Prodigy - já vinha azeitando a máquina techno-punk há dois álbuns (Experience de 1992 e Music for the Jilted Generation de 1994), mas 1997 viu o Prodigy no auge da forma. Milhões de cópias vendidas (número 1 nos Estados Unidos e Inglaterra, simultâneamente), nome incluso nos melhores do ano em várias publicações respeitáveis, shows ensandecidos e até um convite de Madonna para produção (orgulhosamente recusado por Liam). O Prodigy ainda está mantendo uma carreira estável e relevante. Tudo culpa desse maluco por games que hoje faz 41 anos.
"Breathe": rave infernal.
Eu costumo chamar aquela virada de 1996/1997 de "segunda vinda do techno" (apesar que não era techno em si, mas uma segunda vinda da música eletrônica ao mainstream).
ResponderExcluirE-xa-ta-men-te, Daniel. Foste cirúrgico no comentário. Não era aquele techno de Detroit, nem o tranceado de Berlin: era a 'electronica', tomando conta do planeta. Ê laiá, viu. Época boa.
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