Não, a despeito do nome, ela não é brasileira. Amante de Chet Baker, Sarah Vaughan e Frank Sinatra, Karen Souza nasceu na Argentina e começou a chamar atenção no projeto Jazz and the 70´s, série de três volumes iniciada em 2008 que compilava covers de vários artistas para clássicos da década do lurex.
Com a boa aceitação de Jazz and the 70´s, Karen lançou em 2011 o álbum Essentials, e continuou na onda de transformar canções improváveis como "Personal Jesus" (Depeche Mode), "Tainted Love" (Soft Cell) e "Creep" (Radiohead) em versões piano bar.
No final do ano passado, a loira lançou Hotel Souza, e de cara, uma mudança significativa: das onze faixas, oito são originais (compostas por Karen e colaboradores) e apenas três, covers.
Seu registro é baixo, semi-rouco, quente, sexy. Femme fatale. Linda. Domínio completo da voz, sem exibicionismo, limites respeitados. Segurança.
Sua música é perfeita pra qualquer dia, mas como a segunda é classe, hoje é especial.
Ô Karen...
Linda.
"Personal Jesus": me deixa ser o teu, pessoal e intransferível, Karen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Spam, get outta here!