É sério. Tony Bennett é legal. Tem aquela pegada cafajeste hollywoodiana de Sinatra e Sammy Davis Jr., mas sua voz limpa, potente e aveludada (quando necessário) compensa. Assusta um pouco na suntuosidade dos arranjos de "Reflections" e nos exageros vocais de "Maybe September", mas os dois minutos e meio deliciosos de "I Wish I Were In Love Again" e a delicadeza acústica de "Blue Moon" superam qualquer escorregada. E o "Cole Porter Medley"? Maravilha.
Está tudo em As Time Goes By, Great American Songbook Classics, lançado em Fevereiro deste ano. Aos 87 anos, um dos últimos moicanos na ativa. Essencial.
"Blue Moon": original de 1958.
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