sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sexta Feira Bagaceira: Khaled


Não foi com "El Arbi" que Khaled Hadj Ibrahim ganhou o mundo. "El Arbi" foi, sim, trilha pra dança rameira da Feiticeira naquele esquecível Programa H do Luciano Huck e fez a fama do autointitulado "Rei do Raï" (espécie de folk tradicional argelino) aqui no Brasil, mas o estouro do single "Didi" é que botou Khaled no mapa mundi. Ornamentada com a perfumaria eletrônica disponível no começo dos 90, a faixa foi produzida pelos espertos Don Was (Was [Not Was]), Michael Brook e Tim Simenon (Bomb The Bass) - responsáveis pela felicíssima ideia de fundir o raï com beats e texturas de R&B - e ganhou a Europa rapidamente.

"El Arbi" (do mesmo álbum, o inovador Khaled, de 1992) no entanto, tem um apelo irresistível - desde sua batida fornecida por baterias eletrônicas até o mix sedutor de instrumentos tradicionais como o acordeom e sintetizadores emulando flautas encantadoras. E tem o figuraça Khaled e seu canto ininteligível e hipnótico, colocando pistas de dança abaixo desde os anos 90.

"El Arbi": ventres em polvorosa.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Esse disco é muito legal. Metade é o raï tradicional, com instrumentos acústicos. A outra metade é funde o canto do Khaled com bases eletrônicas (minha parte preferida).

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  2. Achei uns vídeos no youtube catando ao vivo.Bem bacana.

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