sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sexta Feira Bagaceira: Cher


Não foi só uma canção dance pop que vendeu mais de dez milhões de cópias no mundo inteiro. "Believe" foi um divisor de águas: aqui o Auto-Tune aparece pela primeira vez numa gravação comercial - um experimento trazido pelo produtor da faixa, Mark Taylor. Cher curtiu, já o pessoal da WEA pediu pra remover o efeito. Cher bateu pé, o single foi lançado e boom. Número um em 23 países. O software atua em "Believe" muito mais como um vocoder - fazendo a voz de Cher soar como um teclado - do que para correção de tom e é justamente essa aplicação que acho interessante com o recurso (assim como o Daft Punk fez em "One More Time", dois anos depois). Chamado pelo jornalista da Time Josh Tyrangiel de "Photoshop da voz humana", o uso do Auto-Tune tornou-se tão habitual na música pop a partir de então, que artistas como Madonna, Snoop Dogg, Kanye West e Shania Twain aderiram. Para o bem e para o mal.

"Believe": tia Cher moderninha.

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