Primeiro ponto: eu odeio o Tiësto. Não, pera. Eu odeio a música do Tiësto. Nem conheço o holandês direito, mas - a julgar por algumas entrevistas e pela pose estudada enquanto discoteca - ele tem a maior pinta de maleta sem alça, mesmo. Enfim. Seu trance rasteiro nunca me interessou. Fora aquele remix que tirou o Delerium do anonimato ("Silence", 2000, com vocais da ótima Sarah McLachlan), não tem nada de seu trampo autoral que me chame a atenção. Ah, sim, tem "Who Wants To Be Alone", também. Inclusa no álbum Kaleidoscope, de 2009, a faixa foge da tecladeira épica e dos beats acima de 130 BPMs, característicos do DJ e produtor - como, aliás, boa parte das faixas do disco, que atira em vários alvos e erra quase todos. Com um batalhão de vocalistas convidados (Calvin Harris e Kele Okeleke, entre eles), Kaleidoscope foi uma tentativa de Tiësto provar que nem só de trance vive o homem atrás das pickups. Entrando com os dois pés num pop dance pra lá de descartável, o plano não deu muito certo. "Who Wants To Be Alone" é quase o oásis do disco. Em termos mercadológicos, o single foi um fiasco. Mas ouvindo bem, merecia melhor sorte. Tem a voz anasalada de Nelly Furtado e uma levada boa o suficiente pra manter os pés em movimento. Induz o tamborilar de dedos naturalmente e Nelly deixa o fogo bem aceso durante os pouco mais de quatro minutos e meio de duração. Gosto muito.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Sexta Feira Bagaceira: Tiësto
Primeiro ponto: eu odeio o Tiësto. Não, pera. Eu odeio a música do Tiësto. Nem conheço o holandês direito, mas - a julgar por algumas entrevistas e pela pose estudada enquanto discoteca - ele tem a maior pinta de maleta sem alça, mesmo. Enfim. Seu trance rasteiro nunca me interessou. Fora aquele remix que tirou o Delerium do anonimato ("Silence", 2000, com vocais da ótima Sarah McLachlan), não tem nada de seu trampo autoral que me chame a atenção. Ah, sim, tem "Who Wants To Be Alone", também. Inclusa no álbum Kaleidoscope, de 2009, a faixa foge da tecladeira épica e dos beats acima de 130 BPMs, característicos do DJ e produtor - como, aliás, boa parte das faixas do disco, que atira em vários alvos e erra quase todos. Com um batalhão de vocalistas convidados (Calvin Harris e Kele Okeleke, entre eles), Kaleidoscope foi uma tentativa de Tiësto provar que nem só de trance vive o homem atrás das pickups. Entrando com os dois pés num pop dance pra lá de descartável, o plano não deu muito certo. "Who Wants To Be Alone" é quase o oásis do disco. Em termos mercadológicos, o single foi um fiasco. Mas ouvindo bem, merecia melhor sorte. Tem a voz anasalada de Nelly Furtado e uma levada boa o suficiente pra manter os pés em movimento. Induz o tamborilar de dedos naturalmente e Nelly deixa o fogo bem aceso durante os pouco mais de quatro minutos e meio de duração. Gosto muito.
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