Calma. Não foi nenhum procedimento médico (ou estético, como sugere a foto acima). Acontece que Sir Elton John reaparece em 2012 e engata uma parceria com os australianos do Pnau ("pinô"? Alguém sabe a pronúncia?) em Good Morning To The Night.
John entregou à Nick Littlemore e Peter Mayes as masters originais de algumas canções suas do período 1970/1976 e o resultado é um álbum de remixes irregular. Tem a euforia electro da faixa-título, tem o trompetinho simpático de "Sad", a dinâmica de reggae de "Black Icy Stare" e a disco "Phoenix", mas o resto me soa exageradamente melancólico. Nem tanto no bom pop de "Foreign Fields" e na extravagante "Karmatron", mas dolorosamente deprê em "Telegraph To The Afterlife" e em "Sixty". Se a moda pega, daqui a pouco teremos uma enxurrada de cantores pop sessentões desesperados por uma atualizada no seu som disponibilizando seu catálogo do século passado para moleques com ou sem talento jogarem na mesa de operações.
"Good Morning To The Night": e produzir música nova que preste nem pensar, né seu Reginaldo?
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