Longe de mim querer te convencer que isso é legal. Nem quero mostrar que sou eclético bragarái, que numa mesma semana cito Chromeo e... Banda Beijo. É só porquê algumas faixas desse disco estão ligadas a algum tipo de memória afetiva, sei lá. A pista que eu frequentava na época em que o grupo estourou tocava, então esse negócio ficou engavetado em algum canto menos visitado do meu cérebro. Tenho o vinil Axé Music: Aconteceu (1992), ouço de vez em nunca. Me chama atenção o mix dos sintetizadores com os tambores, batucada que seduziu de Paul Simon (The Rhythm Of The Saints, 1990) a Pet Shop Boys (Bilingual, 1996). O álbum tem ainda um cover muito honesto de "Sandra", originalmente de Gilberto Gil (preste atenção nos backing vocals maravilhosos da versão da Banda Beijo), outro sucesso ("A Vida é Festa"), letras politizadas ("Barracos [Escombros]", uma espécie de "Alagados" do axé), direção artística do mesmo cara que produziu seis álbuns do Legião Urbana (Mayrton Bahia) e Netinho, que saiu em carreira solo no ano seguinte, emplacou quatro hits de cara e continuou falando sobre dígitos acima de seis zeros.
"Estrela Primeira (Amor Eu Fico)": axé dono do campinho no começo dos 90.
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