Vira e mexe, leio sobre o Meat Beat Manifesto, ouço alguma coisa ou um vídeo vai parar aleatoriamente em algum playlist do Youtube. Ativo desde 1987 e apesar da banda ser considerada uma relevante influência para a cena eletrônica britânica (especialmente o drum'n'bass) do começo dos 90, o som nunca me chamou atenção - ao contrário de pares como Squarepusher, Aphex Twin e μ-Ziq. Com todo respeito, provavelmente porque não mereceu.
Aparentemente, Jack Dangers (cofundador e único membro original remanescente) é quem está tocando sozinho o projeto e em Janeiro, teve disco novo. Impossible Star (capa acima) é o primeiro álbum do MBM em oito anos (saiu pela Flexidisc, uma subdivisão do selo Tino Corp., do próprio Jack) e, estranhamente, parece um passo atrás para uma banda eletrônica que, teoricamente, deveria estar olhando pra frente. São treze faixas que passeiam pelo jungle torto ("Bass Playa"), big beat caótico ("Unique Boutique"), techno sombrio ("The Darkness", "Lurkers", "Synthesizer Teste") e experimentalismo árido ("Liquidators", "Rejector"). Tinha tudo pra ser um trabalho interessantíssimo - se tivesse sido lançado em 1992.
Impossible Star: nenhuma novidade no front.
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