"Queremos que o máximo de pessoas compre nossos discos. Qual o sentido em lançar um disco que vai ser comprado por umas cem pessoas?". Sempre que ouço álbuns como WOW - mais recente do duo alemão Mouse On Mars - lembro dessa frase de Andrew Fletcher, do Depeche Mode.
Não acredito que isso tire o sono de Jan St. Werner e Andi Toma, mas pra uma banda que lá na metade dos 90 chegou a ser exageradamente apontada como "o novo Kraftwerk", WOW é só um apanhado de 13 faixas de eletrônica experimental que soa estéril ("SUN"), vazio ("ACD") e por vezes, inaudível ("DOG"). Isso rende até pauta pro Globo Repórter. Já vejo o Sérgio Chapelin na chamada, com a mãozinha em riste, impassível: "_ Quem são os fãs do Mouse On Mars? O que fazem? Onde vivem?"
"HYM": a caixa alta faz parte do conceito (acho).
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