Das duas uma: ou discos de eletrônica experimental faziam sentido pra mim só no século passado ou não tenho mais paciência pra gente que se autoproclama artista antes de qualquer coisa (músico, por exemplo). Nem sei se essa autoproclamação é o caso do francês Quentin Dupieux (Mr. Oizo) ou do americano Dayve Hawk (Memory Tapes) - espero que não - mas seus discos mais recentes são chatos pra cacete.
O título Unreleased Unfinished Unpleasant é a melhor coisa dessa compilação de sobras de Mr. Oizo, porquê explica exatamente o que são as 12 faixas: não lançadas, inacabadas e desagradáveis, conforme tuíte do próprio:
Ele podia ter substituído o "prepare seus ouvidos" por "prepare seu saco". E dá-lhe timbres esquisitos, ritmos trôpegos, sequências irritantes. Não admira ele ter disponibilizado de graça essa tranqueira.
"Duck Guts": e esse tecladinho?
"Duck Guts": e esse tecladinho?
Já o Memory Tapes é o cabeçudo da história. Profundo, folkeado, onírico. Três adjetivos que indicam perigo quando reunidos em disco. Cuidado.
"Sheila": oito minutos e meio. Sono.
"Sheila": oito minutos e meio. Sono.
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