A culpa é do Fabio Bridges. Ele que me apresentou esse artista francês chamado Kanka. Agora já era: viciei.
E é assim mesmo. Basta dar uma rapidinha em Watch Your Step, seu sexto e recém lançado álbum e pronto. E eu que pensava que o único reggae capaz de rivalizar com a matriz jamaicana era o da Inglaterra. Quem imaginaria um dub tão potente vindo da França? Eu, jamais. Azar dos meus alto-falantes, com essas frequências de subgrave abaixo de 60 Hertz. É pra tremer a porta da estante. Legal e quase uma constante no som de Kanka, são seus timbres de sintetizador ameaçadores, tipo trombetas anunciando a abertura da Porta de Ishtar, na Babilônia. O restante da cartilha dub é cumprida à risca por Kanka, como se fosse um escravo Wardum fiel ao Código de Hamurabi: ecos em profusão, fluxo de efeitos entrando e saindo da música, toasters dando o recado, baixos de outro planeta. Sensacional.
Um aperitivo de Watch Your Step:
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