terça-feira, 20 de dezembro de 2011

To Be Or Not Bee Gee

Ó que sexy os irmãos Gibb nos 70.

Os Bee Gees tem boa parcela de responsabilidade pela popularização absurda da disco na segunda metade dos anos 70 - você sabe: John Travolta, Saturday Night Fever, hits planetários, etc... Por tabela, o trio também ajudou bastante para que o gênero ganhasse aquela superexposição toda e começasse seu declínio na virada pros 80. Verdade é que a disco deixou marcas indeléveis no pop e volta e meia ela volta à pauta com alguma coisa interessante.


Prova disso é esse 12" que surgiu uns dias atrás, The BG's Multi Remixes. O vinil traz versões não autorizadas para três clássicos dos Bee Gees, num trabalho primoroso. Não me pergunte quem é esse pessoal que se atreveu a meter a mão nessa imaculada obra disco, mas o resultado é fantástico. Aqui os aventureiros não mexeram nos arranjos, não mudaram as batidas, não acrescentaram timbres sintético-alienígenas. Nada disso. O foco foi manter a pegada disco simplesmente editando uma versão extended de "Night Fever" (que ganhou oito minutos de cordas passeando pelo chimbau sibilante inesquecível da faixa), ou exaltar o riff clássico de guitarra de "Stayin' Alive" limando grande parte dos vocais que praticamente criaram uma versão dub para o tema ou ainda ensinando passo a passo como construir uma dance track com cada elemento adicionado como tijolo na parede (em "You Should Be Dancing"): piano elétrico e bateria, depois guitarra, baixo, percussão, metais, vocais... O mais legal é a semente da dúvida que esse bootleg plantou na minha cabeça: como é que os caras conseguiram fazer essas versões sem as fitas master multipistas com todos os sons gravados separadamente? Se você tem o dom, me responda.

The BG's Multi Remixes: clássicos revisitados, ligeiramente modificados e estendidos.

The BG's Multi Remixes [HOTGOLD VII] by Hands Of Time


2 comentários:

  1. Ahhhh.. Eles devem ter usado as multitracks, ou será que samplearam compasso por compasso??
    Puta trabalho genial

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  2. Rapái, é o que me pergunto. Porque que eu saiba não existe software capaz de separar os canais de som sem deixar traço de áudio da gravação original. Codilôco, hein?

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