segunda-feira, 5 de maio de 2014

Segunda Class: Prins Thomas


Imerso em seu glacial particularmente congelado por sintetizadores (como sugere a capa, abaixo), o norueguês Thomas Moen Hermansen lança seu terceiro álbum.

Prins Thomas III soa realmente como um disco gravado solitário na imensidão dos fiordes escandinavos, observando a vida passar devagar pela janela do estúdio. E há de não se ter pressa para apreciar mais de uma hora de música eletrônica retrô-futurista, onde Thomas evidencia influências que vão desde as guitarras progressivas de "Kavaler"e "2000 Lysår Fra Morellveien", até temas nitidamente em sintonia com o estilo robótico e engrenado de artistas como Kraftwerk ("Trans"). Agradáveis experiências como os geniais arabescos extraídos dos sintetizadores em "Arabisk Natt", o efeito hilariante das baterias de "Hans Majestet" ou dos recursos analógicos em "Labyrint", somam-se aos tradicionais arpejos hipnóticos em profusão de Thomas, em faixas que são puro trance atmosférico ("Kameleon") e ambient techno à Klaus Schulze ("Luftspeiling"). O clichê é inevitável: Prins Thomas III cresce a cada audição.

"Hans Majestet": nos primeiros 40 segundos, Prins Thomas tenta te confundir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Spam, get outta here!