quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Barry White Carcamano

Mario Biondi, 42 anos, acompanhou por anos instituições da canção popular italiana como Pepino Di Capri e Fred Bongusto até se dar conta que tinha bala pra tomar seu rumo sem precisar ficar fazendo vocais de apoio para as constrangedoras canções dos senhores acima.  


Sun é o sexto álbum de Mario Biondi, em sua melhor forma: um Barry White albino derramado em baladas soul, sacolejos disco e quebradas jazzy amplamente valorizadas por sua voz com a porcentagem certa de aspereza e harmoniosamente rebatida por naipes de cordas e metais macios e enxutos, com níveis controlados de sacarose. É ouvir "I Can't Read Your Mind" e pensar imediatamente no catálogo da Stax, é aumentar o volume nas disco sublimes "What Have You Done To Me" ou "Girl Blue" e perceber que o baixo percorre um caminho que te leva direto pra 1976 e é ler nos créditos que gente como James Taylor, Al Jarreau, Incognito e Chaka Khan endossam o trabalho acima da média deste italiano de voz abençoada.

"What Have You Done To Me": dance music orgânica.


Durable Mode



Cara de malvado e dedo em riste: Depeche Mode 2013.
"Quando você procura um hit single, vai atrás de uma faixa que seja mais acessível que o resto, porque quer atingir mais gente. Queremos que o máximo de pessoas compre nossos discos. Qual o sentido em lançar um disco que vai ser comprado por umas cem pessoas?"

Andrew Fletcher, 1989
 

Andy Fletcher - o homem de negócios do Depeche Mode - mudou muito de 24 anos pra cá. Aliás, tudo mudou: o mercado da música, a maneira como a consumimos, e principalmente, a banda mudou. As escolhas recentes dos singles lançados pelo trio inglês já não parecem mirar o Top 20. "Wrong", do disco anterior Sounds of the Universe, teve o pior desempenho comercial da discografia do grupo para um single inicial de um álbum de estúdio. Isso, pra uma banda que sempre vendeu mais compactos do que álbuns, seria preocupante. Seria. O Depeche tem uma base de fãs tão sólida, que o conceito de "atingir o máximo de pessoas" urdido por Fletcher no século passado, já não faz mais sentido. Os singles hoje para o Depeche funcionam tão somente como cartão de visitas. "Heaven" certamente vai figurar em muitas charts - e isso já é louvável, porque é alternativa demais pra rivalizar com astros pop da atualidade. Trata-se de um lindo pedaço de blues eletrônico envolto em algumas das temáticas preferidas do compositor Martin Gore: amor, religião, relações. Faz jus às melhores canções do Depeche do período Violator/Songs Of Faith and Devotion, não por acaso, porque o grupo vem dizendo que o próximo álbum Delta Machine, bebe exatamente nesta fonte.     


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

New Romantics


Other é o debut do duo canadense Data Romance, saiu este mês.  
 

Ouvindo a faixa de abertura, a sufocante "Caves", ecos de trip-hop espalham-se aos cacos. Mas o Data Romance passa longe de samples de jazz/blues, beats de rap e baixos de reggae, como nos acostumamos a ouvir com Portishead e principalmente Massive Attack. Other é o pop eletrônico na visão particular do produtor e tecladista Ajay Bhattacharyya: batidas engenhosas e sintetizadores que crescem devagar pra valorizar a voz pequenininha mas afinada da linda Amy Kirkpatrick. A dupla por vezes facilita as coisas ("Can't Keep Your Mind Off", "Paper Thin"), soa sutil e delicada ("Cargo"), mas não perde a chance de provar que o pop rasteiro não é a praia deles ("They", "She's Been High"). Other tem sua audição ampliada pelo vocal frágil de Amy em contraponto ao instrumental climático criado por Ajay, que - na maioria da doze faixas - não ultrapassa a velocidade da tag downtempo. Bela estréia.

"Caves": "... build a rope and bring me home..."


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

No Skip


Ainda lembra da sensação de ouvir um disco inteiro sem pular nenhuma faixa? Cada vez mais difícil, hm? Pois o Lusine conseguiu. Em The Waiting Room o produtor texano Jeff McIlwain alcança o raro e perseguido equilibrio entre o pop e o experimental, fazendo o álbum soar bem ao ouvido de ponta à ponta.
 

Produção redondinha, timbres aconchegantes - mesmo nas faixas menos convencionais como "Stratus" - e uma admirável vocação detalhista para jogar cada estalo sintético no lugar certo e gerar preciosidades pop como "Lucky", "Another Tomorrow" e o cover do Electronic "Get The Message" (com vocais da esposa de McIlwain, Sarah McIlwain), fazem deste terceiro álbum do Lusine uma surpresa e tanto. Recomendo.

"Another Tomorrow": gema sintética.
 

House Helênica


Do nada surgem uns discos que são uma incógnita, tanto quanto o misterioso produtor grego Dimitris Dimas, que responde pelo impronunciável projeto ∆∆ (Delta Delta?). Sei que o seu EP Skyway é uma beleza. Dance de beats ora opacos, ora orgânicos ("Let In Morning Light", "Loose & Limber"); linhas de baixo salpicadas por percussão ("Skyway"), deep house ("You") e paisagens sonoras de fim de tarde ("The Cleansing"). Pra fugir da mesmice vigente.

"You": house dos Balcãs.

Karl Didn't Hide

 
Karl Hyde - metade do Underworld - lançou hoje o single "The Boy With The Jigsaw Puzzle Fingers", primeiro do seu álbum de estréia solo, Edgeland (marcado pra Abril). Eletrônico, esquisitinho e tristonho. Hyde já tem datas no Japão e Europa pra divulgar o trabalho, incluindo o Sonar em Barcelona em Junho.



domingo, 24 de fevereiro de 2013

Correção de Rota


Depois do decepcionante Honeyslave EP (lançado ano passado), o duo alemão Booka Shade inicia 2013 acertando a mão, e principalmente, nossos pés. Haleshop EP põe a locomotiva tech house de Walter Merziger e Arno Kammermeier de volta nos trilhos com três faixas dignas dos melhores momentos da discografia da dupla (os álbuns Memento de 2004 e Movements de 2006). O gancho de sintetizador da faixa-título, a levada que derruba tudo pela frente de "Chateau Rouge" e o balanço cheio de barulhinhos certeiros de "Karrera" colocam o Booka Shade na primeira classe de novo. E, melhor, dá pra baixar o EP na faixa no site oficial.

"Haleshop": back for good.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

These Boots Are Made For Walking


E essa "Superstitious Heart" da Little Boots? Com uma mãozinha de James Ford (Simian Mobile Disco) e da DJ britânica Maya Jane Coles, o single saiu em vinil no meio de Janeiro creditado somente como LB, então não sei se a faixa vai estar no novo álbum de Victoria Hesketh (que deve sair este ano, pelo que ela postou em seu Tumblr). O resultado desse ménage é uma house de cara meio amarrada mas com uma levada de baixo que eu tenho certeza que saiu da cabeça abençoada de James Ford:
                            
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Killing An Araab


Abraham Orellana descobriu a melhor maneira de fazer rap nos Estados Unidos: sem letras. Depois da confusão causada por um inacabado Electronic Dream 2 ter vazado ano passado, o prolífico garoto nascido em Rhode Island acaba de soltar mais um disco, mixtape, ou seja lá como for que estão chamando isso agora.

 
For Professional Use Only reúne faixas que ficaram de fora dos outros trabalhos, material novo e coisas assim. Precede Electronic Reality, aí sim o disco oficial do AraabMuzik pra 2013 (acho). As faixas aqui vão na mesma onda do que você já conhece desse cara: hi-hats na velocidade da luz, bumbos pedalados por um ciborgue, samples de hip-hop e sintetizadores tranceiros. Tem umas coisas que fogem do padrão, como a orientalizante "The Prince Is Coming" com seu solinho de guitarra e percussão hindu, aproximação com o dubstep ("Never Have To Worry", "Runway Bass"), a latinidad de "I Can Show You" e o soul de "So Good". Até aqui AraabMuzik vem fazendo bonito, mas tô louco pra ouvir esse Electronic Reality pra ver se a fórmula se esgotou ou não.

"The Prince Is Coming": tablas digitais?
 


PS.: stream de For Professional Use Only aqui.

Tudo Dominado


Luciano Cardozo não para. Sua empreitada pra colocar o synthpop do seu Chanceller no mapa da eletrônica continua com o lançamento do single "Dommenation", primeiro de SynthElectroBass, álbum que a banda lança ainda este ano.
 

Referências sado-masô, trompete sintetizado apocalíptico... quem explica melhor "Dommenation" e pra onde vai o The Chanceller é o próprio Luciano:
 
Em quais formatos o single foi lançado?

CD, e mp3 (Maxi Single com 5 faixas). Pode-se comprar no Reverbnation, ou fazer download de graça do 128k no soundcloud. 50% do valor de uma faixa comprada, é doado para a ONG charity: water http://www.charitywater.org/, que trata de levar água potável às populações miseráveis da África.

Existe alguma execução em rádio ou algo parecido? De que maneira ele está sendo divulgado?

Sim, sim. Lumen FM, Mundo Livre FM (Curitiba), Antena Zero (SP)... também nos canais SoundCloud.com/Chanceller e no reverbnation : http://www.reverbnation.com/thechanceller
Nossa discografia completa e mini-extensa: http://www.lastfm.com.br/music/The+Chanceller/+albums Tem saído materias em jornais e algumas colunas tem recebido bem o single e dado espaço para esse estilo.

Com vocais filtrados e clima sombrio, "Dommenation" continua ameaçadora demais pro mainstream. Te interessa o mainstream?
 
Interessa. Claro. Se o mainstream significar levar minha música para o maior número de pessoas, isto é muito claro. Mas não faço uma música pensando no mainstream. Ela soaria falsa, fabricada, montada e descartável, e isso já tem bastante por aí. Todo mundo quer copiar alguém. No começo eu queria fazer música como o Depeche Mode e Erasure. Porra, lógico que nunca daria certo. Os caras são fodas, não dá para bater isso. Aí desencanei em tentar ser alguém e a minha música ficou um pouco melhor... (risos). Aprendi a aprender com os outros e absorver o que tinham de bom, mas não necessariamente fazer igual.

Mesmo com um álbum anterior tão recente (Painted In Black, lançado em Maio do ano passado), é possível dizer que o próximo disco vai apontar para outra direção no som do Chanceller?
 
Assim que lançamos o Painted In Black, eu já estava com milhares de idéias e algumas letras no bolso. E então, com todo o clima da tour que iniciamos e da sequência de shows (que eu não esperava que fossem tantos!), comecei a gravar as demos e ir trabalhando devagar. Eu queria fazer um trabalho mais sério, mais coeso, e mais pesado. Flertar com timbres mais agressivos e baixos mais nervosos... E quando vi, estávamos com 15 faixas já pré-produzidas. Chegou a sair um EP no ano passado pelo selo digital Shatten. Foi um EP de 5 faixas, Weird. Só instrumentais e faixas que certamente não caberiam no próximo álbum. Então, mixei usando uma técnica chamada Binaural Mixing, que tem um efeito de som 3D quando se ouve em fone de ouvido. Fantástico. O album está disponível aqui:
http://mofonovo.blogspot.com.br/2012/07/chanceller-weird-ep-2011.html
Então, resumindo (rá rá) a direção do Chanceller vai ser sempre o desafio de não se repetir, ser inovador, mas ao mesmo tempo, clássico. Eu sei, é pretensão. Mas sem pretensão, não há tesão... (risos).
 
Te preocupa soar datado com a música do Chanceller ou essa palavra não faz mais sentido depois de tantos revivals no pop recente?
 
Eu não gostaria de soar datado não. Ao menos, esta não é a intenção... (risos). Mas hoje em dia é difícil dizer. Todos usam sintetizadores hoje em dia. Virou moda. Se a música é boa e for datada, já nasce clássico... (risos).

O próximo disco sai pela Wave Records. Fale um pouco sobre o selo e porque tu achas importante que o álbum saia em formato físico também.
 
Se eu pudesse, lançava em vinil, cara! Sinto falta daquela parte da música que você sente, cheira, toca. No LP você tinha a capa, e dentro mais uma capa, encarte, depois o CD veio com livretos e tudo mais, a música tinha cara também. Hoje é tudo mp3. Acho chato. E a Wave tem uma proposta legal e apoia a cena. Vai distribuir nosso CD na Europa e no Brasil. Vai ser lançado no iTunes também, pelo selo catarinense Amplyart Music. É divertido ir conquistando os espaços...

O que mais te atrai na música eletrônica recente?
 
De artistas: Röyksopp, La Roux, Depeche Mode, Erasure, And One.
Na música em geral, como artista, as infinitas possibilidades de timbres. Fico louco quando descubro um synth novo. Isso me faz querer fazer música todos os dias.
 
Pra onde vai a música eletrônica, ou o synthpop, especificamente?
 
Acho que em todo lugar tem alguém fazendo música eletrônica e o synthpop está cada vez mais inserido na música mais pop. Lógico que ainda resta aquela vertente do synth europeu, que sempre vai soar mais dark, mais densa, mais pesada e com vocais duvidosos, hahahaha...


"Dommenation":


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Metal Machine Music


Dessa vez não deu. Eu que defendi com unhas e dentes o álbum anterior do Autechre (Oversteps, 2010), dessa vez penso em jogar a toalha. O que Oversteps acertou em pelo menos 40% das faixas, o novo álbum do duo britânico ameaça botar a perder.


Exai (o título é a pronúncia em inglês para o numeral romano XI, alusivo ao décimo primeiro disco da banda) é (surpresa!) muito difícil. Bastam os primeiros segundos da faixa de abertura "Fleure" pra perceber que passar duas horas tentando se concentrar no som duro e abrasivo desse álbum é uma tarefa que exige dedicação. "irlite (get 0)", "bladelores" e "cloudline" ultrapassam os dez minutos de duração. "irlite (get 0)" é jazz extraterreno, Herbie Hancock numa jam session direto de Marte. Ela vai razoavelmente até a metade. Mas depois de uma pausa amedrontadora, vira trilha pro David Cronenberg. Há borrões onde deveria estar a percussão, há notas graves de sintetizador planando como aviões da Luftwaffe prontos pra atacar. "bladelores" é um tema menos austero, uma nuvem espessa de timbres atmosféricos conduzida por um beat industrial. "cloudline" é para os fortes. Um exercício glitch denso, arrastado. O entroncamento de batidas desconexas de "prac-f", os timbres de bateria opacos de "vekoS" e a pancadaria de "nodezsh" não deixam dúvidas sobre a criatividade dos programadores Rob Brown e Sean Booth, mas a desconstrução no limite cansa. "deco Loc" me faz lembrar da primeira e única vez que ouvi Tago Mago do Can inteiro. Se tem uma música mais próxima de você, ouvinte médio de eletrônica, ela é "jatevee C". O resto das 16 faixas desse vinil quádruplo (!) que sai no começo de Março é de nada fácil digestão. Se é isso que te atrai, vai com fé.

"jatevee C": nem tudo são espinhos. 
   

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Navalhadas


Perturbador esse vídeo novo do The Knife. E a música não fica por menos. Quase dez minutos de pulsos elétricos de alta intensidade (sexual, especialmente). "Full Of Fire" é o primeiro single do próximo álbum da dupla sueca, Shaking the Habitual, programado para 08 de Abril.


Happy Birthday To... Seal


 Tá lá na carteirinha de sócio do Clube do Mickey dele: Seal Henry Olusegun Olumide Adeola Samuel. Entre prêmios, casamentos com supermodelos e discos irregulares, Seal chega hoje aos 50 anos com os altos e baixos naturais de uma carreira iniciada em 1990 com o megahit "Killer", de Adamski. Mas ele tem crédito. Fornecendo sacolejos para as pistas ou mela-cuecas de respeito, Seal tempera seu vocal com os exatos 10% de rouquidão necessária pra imprimir um registro todo seu, do soul requentado de seus últimos álbuns ao pop dançante do começo de carreira.

"Killer": inesquecível.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Milagres Doem


Sem muito estardalhaço, o Hurts subiu o áudio do seu novo single "Miracle" em Janeiro, no Youtube. Tão épica quanto "Stay" e "Illuminated" - faixas de seu debut Happiness, de 2010 - "Miracle" tem um cheiro forte de hino de estádio. Até alguma similaridade com Coldplay foi apontada. Não sei se pro bem ou pro mal. O novo álbum Exile, deve sair em Março.

  

Happy Birthday To... Yoko Ono


Cineasta, artista plástica muderninha e dublê de cantora, a japona Yoko Ono era citada por John Lennon como "a mais famosa artista desconhecida do mundo". Completando longevos 80 anos hoje, a música de Yoko sempre sobrevoou o campo experimental, muito embora ela tenha tentado aproximar-se do pop em algumas ocasiões - como em "Walking On Thin Ice", single de 1981. Da new wave esquisitinha original quase não sobraram resquícios quando a faixa foi retrabalhada por gente como Danny Tenaglia, Felix da Housecat e Pet Shop Boys, em 2003. Relançada em versões CD Maxi-Single e vinil 12", a canção alcançou o 31º lugar na parada inglesa - curiosamente, a mesma de 1981. Neil Tennant e Chris Lowe apostaram numa versão Hi-NRG, dá uma ligada como ficou:

Manobras Orquestrais na Obscuridade

Andy McCluskey e Paul Humphreys, juntos desde 1978 (com uma parada entre 1996 e 2006) em torno do pioneirismo synthpop do Orchestral Manoeuvres in the Dark, estão aí de novo. English Electric é o álbum do duo a ser lançado esse ano. O primeiro single, "Metroland", sai oficialmente em 25 de Março e já deu as caras na página da banda no Youtube. A base sintética engrenada e o côro facilmente encontrável em outras canções do OMD geraram algumas comparações com "Europe Endless", do Kraftwerk. Inspiração sim, cópia jamais.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Happy Birthday To... Peter Hook


Canastrão, bon vivant, galhofeiro e um patcha baixista. O britânico Peter Hook (nome verdadeiro: Peter Woodhead) já passou por duas bandas essenciais (Joy Division e New Order), montou alguns projetos fuleiros (Revenge) e outros bem interessantes (Monaco), entre discotecagens que são uma picaretagem só e participações especiais - produzindo ou tocando - com bandas que vão de Stone Roses à Inspiral Carpets. Sua marca indelével no pop é o inconfundível baixo palhetado e melódico (tocado de preferência na altura dos joelhos) que já emoldurou hits que nem cabem nesse espaço. Saiu do New Order em 2007 e, honestamente, o restante dos membros deveria se envergonhar de fazer shows usando o nome da banda. Por que o New Order não faz absolutamente nenhum sentido sem esse cidadão. 57 anos hoje, Mr. Hook. Bola pra frente.

Monaco, "What Do You Want From Me?": um dos melhores momentos de Hook fora do New Order.
 


Raop


Cro é um rapper alemão que define seu som como "raop" (rap + pop), numa sigla que não vai pegar. Grudento mesmo é "Einmal um die Welt", single lançado no final do ano passado. Já é o quinto de seu debut, Raop. E o clipe é, hmmm, fofo.
 

Bora, 2013


Buenas, pé na tábua. Janeiro já foi e Fevereiro tá chegando à metade. Posts novos daqui pra frente. Bora, 2013!